A Nova Política: Há esperança

Resumo: Nada mais é do que a materialização (quando a ideia se torna a realidade) do Projeto Escola de Formação de Políticos (Projeto EFP: qualificação/melhora da Política Brasileira).

  1. As Cinco Características dos Novos Políticos

Quando se diz “Novos Políticos”, isto não significa “Políticos Novos”, pois o acesso à vida política pelos mais jovens resulta numa renovação, já as mudanças de mentalidade e comportamento numa reciclagem.

Noutras palavras, a renovação é simplesmente a substituição dos Políticos com idades elevadas pelos Políticos mais jovens e isto pode não significar uma mudança de realidade (objetivo da reciclagem), pois, por falta de experiência e/ou conhecimentos técnicos, eles podem acabar cometendo os mesmos erros do passado.

E quais seriam estas característica dos “Novos Políticos”?

2.1 Honestidade (ser um exemplo para a população)

Por mais que seja óbvio, deve-se ressaltar a honestidade, pois existem rankings para medir a corrupção de um país e em muitos o Brasil está entre os piores.

2.2 Lógica (ser honesto intelectualmente)

O Brasil é um país com MUITOS Partidos Políticos; apesar de alguns terem uma base ideológica em comum (um “norte”), todos são distintos. Na prática, isso significa que um mesmo fato pode ter inúmeras versões, chegando ao absurdo de várias contrariarem a lógica, noutras palavras, num sentido figurado, uma equação simples (1+1 = 2) pode ter um resultado diferente do esperado (1+1 = 3).

2.3 Interpretação de Espaço (conhecer o seu próprio trabalho e o que está a sua volta)

O Político pode ser comparado a um funcionário de uma grande empresa. Toda vez que há uma contratação de um empregado, este, além de ter, no mínimo, um curso técnico e/ou um curso universitário, passa por um treinamento com um instrutor que mostrará onde o funcionário trabalhará e quais os outros departamentos e setores que estão relacionados com as suas atribuições (vale ressaltar que as Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional também disponibilizam este tipo de treinamento, porém não é técnico e como não é obrigatório, não há interesse por parte do Político, o máximo que acontece, se for analisar a maioria, é a participação dos assessores dos Políticos neste exercício de preparação).

Isto significa que, se o Político não conhece o seu próprio trabalho e todos os “departamentos” e “setores” relacionados com as suas atribuições, a chance de solucionar os problemas municipais, estaduais ou federais é baixíssima.

2.4 Conhecimentos Específicos (relativos ao Poder Legislativo e Executivo)

O debate acerca de quais conhecimentos o Político deve ter é um assunto pensado há mais de dois mil anos. O maior pensador sobre este tema é um filósofo chamado Platão, ele dizia que para ser um Político (que ele chamava de “Governante Filósofo”) a pessoa deveria ter 50 anos de idade e estudar assuntos ligados à Política desde os 3 anos de idade para ter uma “maturidade política”.

Obviamente, os tempos são outros, as necessidades são outras e o dinamismo epistemológico que criamos nos possibilita a redução drástica deste tempo. O nosso acesso à informação é muito mais rápido e eficiente se comparado há dois mil anos, isso significa que, em vez estudar 48 anos para aí sim poder se habilitar à Vida Política, pode ser que seja criado um Curso de 48 horas e associado às experiências de vida do cidadão, já se faz suficiente para a habilitação à vida política.

Qualquer cidadão se indigna, baseado nos seguintes pensamentos: Como um integrante do Poder Legislativo poderá propor um projeto de lei sem ter consigo conhecimentos técnicos de Direito Constitucional, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e da Lei Complementar n. 95/98 (dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração, e a consolidação das leis conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos)?

Como um integrante do Poder Executivo irá administrar um PAÍS sem ter os mínimos conceitos de Direito Administrativo, de Gestão Pública e as visões sistemáticas do curso de Ciências Econômicas? O Brasil não pode mais aceitar este amadorismo.

O nosso Curso de Formação Política Técnica (link) contribui com conhecimentos técnicos, um mínimo para que os políticos tenham uma visão sistemática de suas funções com o fim de atingir o melhor rendimento possível nas suas atividades e, outrossim, abre as portas para estimular um senso crítico no eleitor e qualquer outra pessoa com o interesse de se politizar de forma TÉCNICA, FACIL DE ENTENDER E COM ALTA QUALIDADE.

2.5 Eficiência (satisfazer o interesse público o quanto antes)

Um acontecimento corriqueiro em notícias sobre políticas são os buracos nas ruas. As pessoas estão cada vez mais nas ruas por diversos motivos e a garantia à população de um “tapete” para as vias deveria ser inerente em todas as Administrações, mas não o é.

Vários estresses são causados à população brasileira por causa destes buracos e nada dos Políticos do Poder Executivo consertarem algo que, a princípio, é muito simples. E por mais absurdo que pareça, esta reflexão é uma forma de eufemismo perto da realidade, pois atualmente esses buracos geram consequências muito piores (Causam lesão corporal grave, facilitam furtos, roubos, sequestros e até mortes).

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